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Descubra os principais gatilhos que podem desencadear a Síndrome de Burnout e saiba como evitar que este transtorno afete os seus colaborado...
11 de Junho de 2024
Leitura de 7 min
Muito se fala sobre a importância da saúde mental no trabalho. E o motivo é simples: os transtornos psicológicos têm se tornado cada vez mais frequentes. Prova disto é que mais de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a Síndrome de Burnout, segundo o ISMA-BR. Esse número representa cerca de 33 milhões de trabalhadores brasileiros.
Quer entender melhor o que é este transtorno e quais impactos ele pode trazer para a saúde dos colaboradores? Então, continue a leitura! No blog de hoje, vamos falar sobre sintomas, causas e efeitos da Síndrome de Burnout e o que fazer para evitá-la na sua empresa.
Índice:
O termo “burnout” foi criado pelo médico americano Herbert Freudenberger em 1974. Ele significa “aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia”. Por este motivo, a Síndrome de Burnout também é conhecida como “Síndrome do esgotamento profissional”.
No Brasil, a doença é reconhecida por meio do Decreto N.º 3.048 de 6 de maio de 1999. Além de ser encontrada no Grupo V da Classificação Internacional das Doenças – CID-10. Onde é citada como a “sensação de estar acabado”.
A chegada do home office mudou algumas dinâmicas de trabalho, inclusive a rotina de alguns profissionais que trabalham nessa modalidade. Por estarem em casa, muitas pessoas sentem dificuldade em separar o momento para trabalhar e o momento para descansar, gerando a síndrome de esgotamento profissional.
Dessa forma, vemos muitos trabalhadores estendendo a jornada de trabalho, se preocupando com o perfeccionismo das tarefas — principalmente por não estarem sendo supervisionados o tempo todo — e misturando problemas do trabalho com problemas de casa. Tudo isso pode ser o princípio do estresse que irá se desenvolver na Síndrome de Burnout.
De maneira geral, esta síndrome se caracteriza em três dimensões:
O primeiro momento é quando o trabalhador começa a sentir cansaço excessivo e sua energia esgotada devido aos problemas profissionais. No segundo, este esgotamento leva a à ausência de sentimentos em relação às outras pessoas no trabalho. Como colegas ou clientes.
Por fim, o terceiro momento está relacionado ao fato do colaborador não perceber o seu esforço e trabalho sendo valorizados e reconhecidos pelos líderes. O que gera o sentimento de insatisfação profissional.
Como vimos, são justamente as situações de desgaste e o esgotamento causado pelo excesso de problemas ou dificuldades relacionadas ao ambiente de trabalho que levam os colaboradores ao limite emocional.
Ou seja, a Síndrome de Burnout não é um transtorno adquirido da noite para o dia. Ela se desenvolve à medida que o local de trabalho se torna cada vez mais estressante e nocivo para a saúde mental dos trabalhadores.
Dessa forma, uma vez que o burnout também é conhecido como esgotamento profissional, é fácil imaginar que sua origem está relacionada à rotina organizacional.
Mas, você sabe quais são os principais gatilhos que podem desencadear problemas como este? Confira!
Não é segredo que a carga horária de trabalho excessiva é também uma das principais causadoras do burnout. Afinal, neste cenário, os colaboradores trabalham além do que é o ideal, levando ao esgotamento em curto espaço de tempo.
A sobrecarga de trabalho pode ser nociva, principalmente por gerar esgotamento físico e mental, ansiedade por querer finalizar e não conseguir, além de causar estresse e falta de motivação diária.
A cobrança a todo tempo pode ser o gatilho para a ansiedade, ocasionando, muitas vezes, insônia, queda de energia, dores de cabeça e até aumento da pressão arterial.
O excesso de preocupação nos tira o foco do que realmente importa e dispersa a nossa atenção. Dessa forma, sintomas de ansiedade e cansaço mental são notórios, pois a mente se ocupa em gastar energia se preocupando e não separando um tempo para refletir e ter calma para resolver qualquer problema.
A sensação de desvalorização profissional é uma das principais causas do desenvolvimento da Síndrome de Burnout. Isto porque, nestas situações, o profissional pode se sentir motivado a trabalhar cada vez mais para conquistar este reconhecimento.
Por fim, uma cultura organizacional desequilibrada também pode ser um ponto decisivo para desestabilizar a saúde mental dos colaboradores. Ao passo que se ela não for pautada em políticas de diversidade, pode gerar um grande desconforto para mulheres e outros grupos historicamente segregados.
A Síndrome de Burnout afeta tanto a vida profissional quanto a pessoal do colaborador.
Quando falamos da vida profissional, identificamos a queda da produtividade, a criação de um ambiente tóxico de trabalho, estresse e esgotamento físico e mental. Geralmente o colaborador passa a ter pouca energia para as atividades e sua paciência diminui, comprometendo seu relacionamento com outros colegas de trabalho.
Já na vida pessoal, esse esgotamento e estresse podem afetar o relacionamento com outras pessoas da família, deixando o ambiente agressivo e hostil. Além disso, pode gerar dependência de outras substâncias, como tabaco, álcool, outras drogas, ansiolíticos e antidepressivos.
Para constatar que uma pessoa está com a Síndrome de Burnout, o diagnóstico precisa ser feito por um psicólogo e psiquiatra, após uma análise clínica.
Portanto, quando notar o surgimento de alguns sintomas relacionados a essa síndrome, é importante buscar ajuda profissional para receber o diagnóstico correto e seguir a forma ideal de tratamento.
A Síndrome de Burnout geralmente é tratada através de sessões de psicoterapia. Entretanto, em alguns casos é necessário contar com o apoio de medicamentos, como ansiolíticos e antidepressivos.
Além disso, é indicado rever o ambiente de trabalho atual e buscar praticar atividades físicas regularmente para aliviar sintomas de estresse. É importante que a pessoa se afaste do trabalho por um período de tempo para descansar a cabeça e se desligar de suas obrigações.
Neste cenário, é fundamental que as empresas assumam o protagonismo e trabalhem ações de prevenção e tratamento deste e de outros problemas relacionados ao estresse organizacional.
Para isso, algumas alternativas são:
Caso o ambiente de trabalho da empresa não seja um espaço acolhedor, o colaborador pode sentir que seu esforço é em vão. Dessa forma, tem a sensação de que seu trabalho não é valorizado e que ele mesmo não é recompensado como deveria.
Este sentimento pode causar ainda a sensação de insuficiência. Nestes casos, o profissional pode desenvolver o sentimento de que não está fazendo o suficiente. Uma percepção que pode se estender até mesmo para sua vida pessoal.
Dar e receber feedback é uma prática que pode ajudar muito a evitar o Burnout. Isso porque o colaborador passa a ter mais visibilidade sobre como o seu trabalho tem sido visto, e ele também pode se abrir e falar caso se sinta sobrecarregado ou muito estressado na rotina corporativa.
A comunicação interna pode ser um canal poderoso para passar mais informações sobre a síndrome de burnout, a fim de promover uma conscientização e criar um canal aberto para que as pessoas possam comentar caso encontrem algum fator de risco dentro do ambiente de trabalho.
Além disso, outra maneira de promover um ambiente de trabalho mais saudável e evitar problemas como a Síndrome de Burnout é oferecer benefícios que ajudem a facilitar a vida dos profissionais.
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